A Festa dos Tabernáculos: Alegria, Unidade e Presença de Deus

Entre as festas bíblicas celebradas em Israel, poucas são tão cheias de cor, alegria e significado quanto a Festa dos Tabernáculos, conhecida em hebraico como Sucot. É um dos momentos mais esperados do calendário judaico e também uma das celebrações mais proféticas para os cristãos.

O que é a Festa dos Tabernáculos

Sucot é celebrada no mês de Tishrei, logo após o Yom Kippur, e dura sete dias (Levítico 23:33–43). Durante esse período, o povo de Israel lembra o tempo em que seus antepassados viveram em cabanas (sucot) no deserto, após serem libertos do Egito.

Essas cabanas simbolizam dependência e confiança em Deus, que sustentou Israel com Sua presença, provisão e proteção. Por isso, ainda hoje, famílias judaicas constroem pequenas cabanas decoradas com frutas, folhas e tecidos, onde fazem refeições e até dormem relembrando a fidelidade do Senhor.

Sucot também é conhecida como a Festa da Alegria, pois marca o fim das colheitas em Israel. É um tempo de ação de graças pela provisão de Deus e pela chuva que sustenta a terra.

No Templo, durante os tempos bíblicos, havia celebrações com cânticos, música e o derramamento simbólico da água, um ato profético que apontava para o Espírito Santo. Não por acaso, em João 7:37-38, Jesus se levanta durante a Festa dos Tabernáculos e declara: “Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva.”

Essa declaração mostra o cumprimento espiritual de Sucot: Deus deseja habitar entre o Seu povo e derramar Sua presença sobre toda a humanidade.

Sucot é também uma festa profética e universal. O profeta Zacarias 14:16 anuncia que, no futuro, todas as nações subirão a Jerusalém para adorar o Rei, o Senhor dos Exércitos, durante a Festa dos Tabernáculos.

É justamente por isso que a ICEJ (Embaixada Cristã Internacional de Jerusalém) promove anualmente a Festa dos Tabernáculos em Israel, reunindo cristãos do mundo todo em um grande ajuntamento de adoração, comunhão e intercessão pelas nações. É uma prévia do que o próprio profeta descreveu, uma celebração global da presença de Deus em Jerusalém.

Celebrar Sucot é lembrar que somos peregrinos nesta terra, e que nossa verdadeira morada está em Deus. É tempo de abrir o coração para a Sua presença, reconhecer Sua provisão diária e viver com gratidão, mesmo em meio aos “desertos” da vida.