Entenda melhor a Divisão e Reunificação de Jerusalém
- ICEJ BRASIL
- 19 de mai.
- 2 min de leitura
Jerusalém, coração espiritual de Israel e símbolo eterno da fé judaico-cristã, carrega em suas pedras milenares a memória de conquistas, destruições, exílios e retornos. Entre os momentos mais dramáticos e proféticos da sua história recente está a sua divisão após a Guerra da Independência em 1948 e sua reunificação milagrosa em 1967, durante a Guerra dos Seis Dias.
1948 – A Divisão
Após a proclamação do Estado de Israel em 14 de maio de 1948, nação recém-nascida foi imediatamente atacada por países árabes vizinhos. Durante o conflito, a Jordânia ocupou Jerusalém Oriental (incluindo a Cidade Velha e o Muro das Lamentações), expulsando toda a população judaica da região. Jerusalém foi dividida em duas partes:
Jerusalém Ocidental – sob controle israelense
Jerusalém Oriental – sob controle jordaniano
Israel passou 19 anos sem acesso aos seus locais mais sagrados.
1967 – A Reunificação (Guerra dos Seis Dias)
Em junho de 1967, após ameaças diretas à sua existência, Israel lançou uma ofensiva defensiva contra Egito, Síria e Jordânia. Em apenas seis dias, as Forças de Defesa de Israel recuperaram Jerusalém Oriental, incluindo o Monte do Templo.
Soldados judeus choraram diante do Muro das Lamentações, retornando ao local sagrado após quase duas décadas. Jerusalém estava reunificada sob soberania israelense pela primeira vez desde o ano 70 d.C., quando os romanos destruíram o Segundo Templo.
A reunificação de Jerusalém é vista por muitos como o cumprimento das profecias bíblicas de retorno e restauração:
“Jerusalém será habitada como cidades sem muros...” (Zacarias 2:4)“...e trarei de volta o meu povo Israel do exílio.” (Amós 9:14)
A cidade é um símbolo de aliança eterna entre Deus e o povo judeu e também é querida por cristãos que aguardam o cumprimento final de todas as promessas divinas.
Jerusalém Hoje
Capital única e indivisível do Estado de Israel, apesar de muitos países ainda não reconhecerem formalmente essa soberania.
Sede do Knesset (Parlamento), Suprema Corte e residência presidencial.
Abriga judeus, muçulmanos e cristãos em convivência complexa, mas histórica.
Centro espiritual para mais da metade da população mundial.
O Papel da ICEJ
A ICEJ (Embaixada Cristã Internacional de Jerusalém) nasceu justamente em resposta à retirada de embaixadas internacionais da cidade. Desde 1980, atua como uma voz de apoio a Jerusalém e a Israel, representando cristãos do mundo todo.
Acreditamos que Jerusalém é o centro do plano de Deus para as nações.
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